Citometria, fenotipagem e separação
O estudo do funcionamento celular e as interações entre diferentes tipos de células, passa, em primeiro lugar pela caraterização das diferentes subpopulações e tipos celulares com base nas caraterístcas intrínsecas das mesmas, que vão desde morfologia à expressão de marcadores próprios de cada tipo celular ou estado fisiológico. Neste ponto, a citometria de fluxo foi uma das ferramentas históricas mais potentes, ao permitir trabalhar com um número crescente diário destes "marcadores", e portanto caraterizar (fenotipar) de forma precisa pequenas subpopulações celulares.
O passo posterior, ou seja, a purificação destes tipos de céluas, desde uma célula individual até quantidades significativas de células homogéneas para um conjunto de caraterísticas, converteram a separação celular por citometria de fluxo numa ferramenta de desenvolvimento obrigatória em todos os ambientes de investigração biológica, desde oceanografia até à oncologia.

Citometria espetral

SP6800

Citómetro analisador espetral.
A tecnologia espetral usada nos citómetros de Sony simplifica o desenvolvimento de aplicações complexas. A citometria de fluxo espetral sofreu um grande avanço na análise de células e biomarcadores que se realizam na atualidade.
Esta tecnologia mede o espetro completo de cada fluorocromo usado. Isto consegue-se separando as emissões de fluorescência com uma coleção de prismas desenhados por Sony em combinação com um PMT de 32 canais. Ao não usar filtros nem espelhos, otimiza a sensibilidade através da coleção de todos os fotões de 420 a 800 nm.
O uso de algoritmos permite a análise de espetros de emissão sobrepostos de praticamente qualquer fluorocromo.
Esta tecnologia permite também analisar o espetro completo de autofluorêscencia das células e interpretar como um canal mais de fluorescência ou subtrair-lo de outros canais.
Qualidades destacadas:
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Lasers excitação: 405nm, 488nm, 638nm
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Deteção de sinais: FSC, SSC, 66 canais de fluorescência
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Recolha de amostra: manual em tubos